Vigilância Epidemiológica dispensa uso de máscaras
O medo de contrair uma doença como a do tipo gripe A, que pode matar em poucos dias, faz com que algumas pessoas adiram ao uso de máscaras cirúrgicas. Mas, de acordo com a coordenadora da vigilância epidemiológica, Vanilda Mafra, o uso é desnecessário em muitas situações.
Em entrevista à Rádio Cidade, a enfermeira afirmou que em caso de morte não é necessário usar mascara pelas pessoas que estão no velório. “A máscara deve ser usada quando o profissional for realizar um procedimento invasivo no paciente”, disse Vanilda. Ou seja, procedimento invasivo é todo e qualquer procedimento que seja necessário intervir dentro do corpo humano, seja uma agulha ou qualquer outro instrumento cirúrgico.
Em caso de velório, ela recomenda que o local seja arejado, não sendo necessário lacrar o caixão. Apenas é recomendado que as pessoas não fiquem se abraçando ou tendo contato muito próximo com o falecido.
Para Vanilda, funcionários de hospitais e postos de saúde não precisam utilizar as máscaras. Somente em caso de realizar procedimentos invasivos ou para atender a pacientes suspeitos.


